O programa Zoom da TV Cultura exibe neste sábado às 22h30 a entrevista com o diretor Marcelo Galvão e os atores protagonistas do Colegas, Rita & Ariel. Não perca!
Colegas: entrevista na TV Cultura vai ao ar neste sábado
5 jun- Comentários 3 Comentários
- Categorias Entrevistas
- Autor Aleksandra Zakartchouk
3 Respostas para “Colegas: entrevista na TV Cultura vai ao ar neste sábado”
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Oi, gente !
Este comentário é para o Marcelo Galvão.
Oi Marcelo, sou a mãe do Yves, faixa preta aqui de Porto Alegre, lembra ?
Pois bem, não pude me conter em fazer esta observação sobre a tua entrevista :
– É no final dela, quando senti uma preocupação da tua parte sobre TRAVAR !!
E.. quando Ariel fica em dúvida quando a Rita se declara apaixonada pelo Xororó. Escapou o ciumes dele, mas é só isto ? te pergunto ? E porquê tu apresentou este lado dele na entrevista ?
Parece que tu estudou bastante sobre sindrome de down !
Realmente, é uma caracteristica marcante deles, só quem tem sabe e isto me chamou a atenção.
Trabalho muito com o Yves sobre estes tipos de situações e
descobri que sempre tenho que explicar para ele coisas que para nós é obvio, mas que no alcance deles leva um tempo para entender. Muita calma e paciência. O potencial deles não se pode medir, mas acreditar que eles alcançam.
Muita criatividade e bom humor é um grande aliado .
Estou muito feliz com com a tua coragem em fazer este filme e acredito que vai ser muito bom para a vida deles, mas se tu seguir trabalhando sobre este assunto, acho interessante tu explorar um pouco o mundo deles, fazendo um comentário para explicar melhor : O QUE É UM DOWN !
Para as pessoas , a sociedade poder entender, concerteza isto ajudaria muito a vida deles.
Estou aqui de camarote, acompanhando.
Abraços,
Suzanne
Querida Suzanne,
Muito obrigado pelo carinho e pela torcida com relação ao nosso filme. Fui criado com um tio Down e o meu avô foi um dos fundadores da primeira APAE brasileira, por isso cresci encantado com esse universo mágico deles e principalmente com a capacidade lúdica que eles tem em representar. Quando resolvi escrever o “Colegas” quis fazer uma ficção com atores com síndrome de Down, não um documentário, pois acredito muito no potencial deles como atores. Acho que essa é a melhor forma de inclusão social, olharmos para eles como atores e não como jovens com síndrome de Down. Fiz muitas leituras do filme com vários jovens com Down e o que percebi é que todos eles não estão preocupados com a história em si, mas sim com a possibilidade de atuarem em um filme. Eles vibram com o sentimento de poderem estar no cinema fazendo as pessoas rirem e chorarem com suas atuações. Tento tratá-los iguais a todos os atores que trabalho, por isso a minha preocupação com relação ao Ariel e a Rita em travarem é algo que tenho com todos aqueles que estão atuando pela primeira vez, a vergonha é natural tanto para quem tem Down, como para aqueles que não tem, e só muitos ensaios com diversas pessoas diferentes é que pode me dar o mínimo de segurança que precisarei para quando for filmar.
Respondendo a tua outra pergunta, não fui eu quem montou a edição da entrevista, mas sim a Tv Cultura que escolheu aquele momento onde o Ariel mostra-se com ciúmes. Particularmente não vejo problema nisso, pois ciúmes todos nós temos, mesmo que seja sobre algo inatingível. Inclusive acho essa uma das característica mais interessantes e admiráveis deles, a ingenuidade, pureza e simplicidade com que tratam assuntos complicados para nós.
Gostaria de lembrar que a minha intenção é fazer um filme não sobre a síndrome de Down, mas sim com atores com síndrome de Down, pois só assim estarei sendo justo e incluindo realmente eles na nossa sociedade.
Mais uma vez muito obrigado pelo carinho e apoio de sempre.
Galvão
Marcelo ,
Agradeço a tua atenção, vejo um grande prazer e entusiasmo neste teu trabalho , tu me parece ser uma pessoa séria e ” Especial ” !
Pena a gente morar longe, gostaria muito de conhecê-lo, aqui em Porto Alegre não conheço espaços para o Yves trabalhar nesta àrea, pois acho que ele leva jeito.
Atualmente está fazendo Faculdade de Educação Física e trenando judô.
Até uma próxima,
Suzanne